terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Caos no RJ

Estamos há menos de duas semanas do novo ano de 2011 mas os problemas que nos afetam são velhos, bem velhos. Chuvas, enchentes, deslizamentos, desespero. Milhares de pessoas sofrendo em meio ao um desastre natural. Em pensar que ontem estavam comemorando o ano novo, desejando prosperidade aos familiares e hoje, não se tem nem o boa noite deles.
Já são mais de 672 mortos e o número não pára de subir. Além dessa totalidade, milhares de pessoas desabrigadas e desamparadas e casas recém constrídas não podem ser habitadas por estarem em área de risco. Como disse a minha mãe:"Imagina você ter que sair da sua casa e não poder levar nada?" Realmente eu não tenho essa noção de vida. Não me sustento, nunca fiquei noites sem dormir por não ter dinheiro para pagar as contas ou comprar o leite das crianças e muito menos fiquei irradiante por pagar a última prestação dos eletrodomésticos. Porém me sensibilizo com o ocorrido e sofro sim por imaginar como as pessoas sobreviventes vão conseguir viver ou sobreviver depois do caos.
A chuva levou famílias e casas. A esperança se foi junto sem deixar nenhuma pista de que irá voltar. Como começar do zero se o zero permanecerá um bom tempo? A dor nunca foi tão forte como agora e com certeza não era esse 2011 que desejávamos. E num momento tao doloroso, supermercados cobram 20 reais por uma vassoura? Galao de água é luxo. Abuso em tempos de tormento nao é nenhum pouco solidario.

Por issoo, basta a nossa colaboração para todas essas pessoas. Tudo de "velho" que não use pode se tornar "novo" para alguém. Doe. podemos não ter noção de como é passar por um desastre desses mas certamente o sentimento de gratidão por estar ajudando alguém será recompensador. Não sabemos o dia de amanhã.
Que a fé habite nossos corações. Paz.

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