segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Jornalista: E agora?


O sofrimento acabou. Esse foi o meu pensamento e dos demais queridos colegas de classe/faculdade. Eu concordava com isso, claro, aulas durante 4 anos, trabalhos para entregar com prazos apertados, apresentações, o bendito power point, O tão horroroso TCC e só. ACABOU! Entreguei, fui ser feliz porque eu acabei com isso tudo.


Mas não. O que vem por aí me preocupa, me entristece mas quero que me deixe muito feliz. Nunca fui do tipo de me desesperar: sempre quis fazer Jornalismo. Essa profissão me fascina e me contagia. Nunca me desanimei por estar estudando e fazendo o que eu gosto. 

Porém o mercado está aí, muitas pessoas que nem você ou melhores estão aí, também correndo atrás. "Sua profissão é complicada", diziam para mim, mas eu pensava "Qual não é?" Você tem que ser bom, "vender" o que você sabe fazer e fazer sempre bem, com responsabilidade. Será que tem tanta gente assim, que nem eu? Não sei... 

Sei que o mercado tá escasso, é difícil mesmo entrar mas a batalha continua todos os dias. Hoje perde-se mais um profissional da Comunicação como eu, como vários outros recém-formados que sonham em trabalhar com o "jornalismo de fato", indo as ruas, fazendo as matérias, entrevistando, filmando: registrando. Infelizmente mais um se vai, mais um que cumpria com o jornalismo. Mais um, mas não qualquer um.

Esse post eu dedico para todos que ainda sonham e querem fazer o Brasil um país melhor pois eu posso dizer que me formei querendo ver a mudança, a justiça, a igualdade. #DescanceEmPazSantiago.


Um comentário:

  1. É Maju... é foda... Senti um apertozinho no coração com o final do seu texto, com essa mancha escrota que ficará na nossa profissão que é o caso Santigo.

    Contudo, não deixo de parabenizar seu texto. Traduziu, mais uma vez, o que eu sinto em relação ao Jornalismo. Força Maju e boa sorte para todos nós nessa caminhada!

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