segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A dor de Santa Maria

Quanta tristeza, dor, sofrimento e lamento nessa hora. Uma fatalidade, poderia acontecer em qualquer lugar. Mas ao mesmo tempo, passado e futuro colidem. Sonhos, esperanças, desejos, todos eles sufocados num só lugar.

Nada deve dar maior dor aos pais ao enterrar um filho. Ou, não encontrar o corpo, um no meio de tantos. Aí que a gente percebe que não somos nada. Morremos, viramos números, vítimas, corpos, nada mais. Bravura de uns, que conseguiram sair da boate a tempo mas voltaram para ajudar aos outros. Vazio profundo de uma mãe, que ligou 144 vezes para o celular da filha, e na última chamada um bombeiro atendeu a ligação e deu a notícia que ninguém quer ouvir.

E como se recupera a família? Não existe essa possibilidade. A dor continua, o vazio mais ainda. Sem pensar nos profissionais que estão ali trabalhando, lamentando mas informando ao mesmo tempo. Essa é a hora de agir com profissionalismo e tentar não se deixar levar pelas emoções. Deve ser difícil. A hora de cobrir essas fatalidades chega para qualquer pessoa que trabalha com a informação.

Meus sinceros pêsames. Não tinha parentes nem amigos envolvidos mas tento imaginar a dor que é sair para uma diversão e não mais voltar.

2 comentários:

  1. É foda Maju...

    Acho que não podemos chamar de fatalidade. Se dava para ser evitado, não é mera obra do destino. É erro. Erro humano mesmo.

    Não conheço nenhuma das vítimas, mas é muito pesado pensar que poderia ser com qualquer um.

    Eram jovens... mentes que ainda estavam em formação... muito triste...

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  2. Mesmo assim acho que era uma fatalidade. Poderia ser evitado como muitas outras tragédias que acontecem. Mas o fato está aí, que os responsáveis agora tomem providências eficientes.

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